Desde o início da pandemia de COVID-19, muitas incertezas surgiram, inclusive sobre seus efeitos em pessoas com doenças autoimunes em tratamento. Com as vacinas, um grande número de pacientes em tratamento de doenças como a DII demonstraram preocupação com a aplicação do imunizante e sua possível reação com medicamentos
No entanto, pesquisadores e especialistas dos EUA confirmam, a partir de estudos, a segurança dos tratamentos. De acordo com os resultados, a vacinação teve até 80% de eficiência em pessoas com doença inflamatória intestinal em tratamento com imunossupressores.
O estudo considerou taxas de infecção pós-vacinação entre um grupo de idosos. De acordo com os responsáveis, “o estudo pode servir como forma de aumentar a probabilidade de pacientes e equipes médicas buscarem a vacinação, mesmo com o tratamento”.
O grupo de especialistas analisou dados de um total de 7321 pacientes, majoritariamente homens brancos, e que haviam recebido os imunizantes da Pfizer ou Moderna. Mais de 60% dos pacientes conviviam com colite ulcerativa, enquanto o restante dos pacientes apresentavam doença de Crohn.
Comparados com pacientes que não haviam sido imunizados, o grupo analisado apresentou queda de 69% na gravidade das infecções por COVID, e a eficácia da vacina foi de cerca de 25% para imunização parcial e 80% para imunização total.
Não foram observadas interações significativas entre os compostos das vacinas e os medicamentos utilizados para o tratamento das doenças autoimunes. Para os especialistas, os resultados são positivos.
Se você possui alguma doença inflamatória intestinal e ainda não se vacinou contra COVID-19, procure um posto mais próximo e regularize sua vacinação!
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