A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune, que leva os anticorpos a identificar uma determinada substância presente naturalmente no organismo como se fosse um invasor, desencadeando uma resposta inflamatória.
Os sintomas comuns se referem a perdas motoras e sensíveis, seguidos de visão dupla e tremores. Devido à enorme variedade dos sintomas iniciais e, em muitos casos, ao desaparecimento espontâneo destes, o diagnóstico de um paciente com esclerose múltipla pode ser muito difícil.
Geralmente, os primeiros médicos a serem consultados são especialistas nas áreas nas quais os sintomas inicialmente se manifestam, como oftalmologistas, em casos de visão dupla. Com a progressão e variedade dos sintomas, pacientes podem receber encaminhamento para neurologistas.
O exame mais confiável para o diagnóstico da esclerose múltipla é a ressonância magnética de imagem (RMI), pois este exame permite a identificação da doença em seus estágios iniciais.
Contudo, exames de sangue, avaliações neurológicas e até mesmo punção lombar são necessários para um diagnóstico assertivo.
O tratamento para esclerose múltipla visa o controle da doença e seus sintomas, devolvendo qualidade de vida. Como a doença atinge a bainha de mielina, e seus sintomas podem se manifestar de forma esporádica, os tratamentos visam diminuir a quantidade de surtos e o acúmulo de incapacidades provocadas pela esclerose.
A escolha do medicamento para tratar a doença vai depender de como ela se manifesta.
Contudo, é importante lembrar que as melhores respostas aos tratamentos vêm de abordagens multidisciplinares, isto é, quando diferentes especialistas estudam o caso em conjunto, oferecendo as melhores opções de medicamentos, terapias complementares, dietas e atividades físicas adequadas.
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