A Esclerose Múltipla é uma doença crônica autoimune, que afeta o sistema nervoso e cujas causas ainda são desconhecidas. Nos últimos anos, grandes avanços trouxeram formas significativamente mais eficazes no tratamento e controle da doença.
Como parte das ações propostas para o Agosto Laranja, – campanha mensal de conscientização sobre a esclerose múltipla – trouxemos essa série de posts repletos de informações relevantes sobre a doença, seus principais sintomas e formas de tratamento.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune. Isso significa que os anticorpos presentes no organismo passam a identificar uma determinada substância presente naturalmente no corpo como se fosse um invasor, desencadeando uma resposta inflamatória.
No caso da esclerose múltipla, os anticorpos passam a atacar uma proteína presente na bainha de mielina, estruturas que garantem a passagem de sinais nervosos do cérebro para outras partes do corpo.
Com os ataques constantes, os danos causados a essas estruturas fazem com que os impulsos elétricos enviados pelo cérebro não cheguem corretamente, provocando perdas motoras.
A evolução da doença faz com que cada vez menos sinais cheguem ao destino, e os sintomas dessas perdas dependem da área afetada. Apesar disso, os sintomas comuns se referem a perdas motoras e sensíveis, seguidos de visão dupla e tremores.
Sintomas mais específicos podem se relacionar a dores nos membros do corpo, dificuldades em correr ou caminhar, fadiga excessiva, baixa da libido e pouca sensibilidade a toques, problemas de memória e até dificuldade para engolir.
As causas da esclerose múltipla ainda são desconhecidas. Pesquisas recentes reconhecem que fatores genéticos e ambientais, e até mesmo o contágio por vírus podem desencadear o surgimento da doença.
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