Um pequeno estudo conduzido no Reino Unido apontou que pessoas com dores crônicas podem ter experimentado piora dos quadros devido à pandemia.
A pesquisa contou com a participação de 555 pessoas, um número reduzido, quando comparado a outras pesquisas médicas.
✅Ainda assim, os resultados demonstram significativa expressão: 90% das pessoas que participaram relataram experimentar piora significativa em seus quadros, o que limitou as possibilidades de participação em atividades diárias e em auto cuidados.
✅Dos participantes, 80% correspondiam aos critérios para diagnóstico de depressão. De acordo com os pesquisadores, o número é de 2 a 4 vezes maior do que a prevalência de depressão na comunidade geral.
✅Nessa pesquisa, 3 em cada 4 pacientes dizem ter tido problemas com a continuidade de seus tratamentos, como cancelamentos ou adiamentos, e até ausência de medicamentos. Para os autores do estudo, essas interrupções podem ter grande impacto na saúde e no bem estar de pacientes.
✅Além disso, medos relacionados à COVID-19 também foram diretamente associados às dores, crises de ansiedade e dificuldades em manter a funcionalidade.
✅Dentro desse estudo, o fator “flexibilidade psicológica” ganhou destaque. Para os pesquisadores, essa característica do indivíduo possibilita formas de lidar com estresses físicos e psicológicos, como habilidades de aceitar sentimentos desagradáveis, regular emoções e desapegar de pensamentos negativos de forma racional.
Pessoas com maior capacidade de flexibilidade psicológica apresentaram menores índices de estresse, redução da qualidade de vida e de funcionamento diário. Para os pesquisadores, sessões de psicoterapias – mesmo que online – trariam mais ferramentas para este campo.
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