A Polineuropatia Desmielinizante é uma doença neurológica que atinge as raízes nervosas e nervos periféricos. Crônica e de origem inflamatória, é uma doença autoimune causada por inflamação e destruição da bainha de mielina dos nervos das pernas e braços.
A doença causa fraqueza muscular progressiva, alterações da sensibilidade, dormências, formigamento e sensação de queimação nos membros inferiores e superiores. É considerada uma doença rara, e é mais frequente em homens por volta dos 50 anos.
A Polineuropatia Desmielinizante ainda não tem causa conhecida. Contudo, seu surgimento parece estar associado a fatores como diabetes descompensada, hepatite B, lúpus e alguns tipos de câncer, entre outros.
Os sintomas da doença incluem perda de força em ambas as pernas, fraqueza em movimentos que envolvam os pés e coxas, fraqueza nas mãos, dificuldades de caminhar, desequilíbrio, atrofia muscular, redução de reflexo e dificuldade em engolir.
Além de sua forma comum, a doença também tem variantes: a Síndrome de Lewis-Sumner, e a Neuropatia Motora Multifocal (MMN).
Para realizar o diagnóstico da doença, os sintomas devem estar presentes por pelo menos dois meses. A análise de histórico médico e exames clínicos e laboratoriais também são utilizados.
O tratamento é mais eficaz quanto mais cedo for diagnosticada a doença e visa interromper a inflamação, impedir a recorrência da doença e minimizar danos.
Para isso, a utilização de corticóides, como a prednisona também pode ser associada a outros medicamentos, como os imunobiológicos. Alguns dos medicamentos feitos com anticorpos monoclonais, eficazes na esclerose múltipla também têm sido utilizados.
Os pacientes devem manter um tratamento contínuo para evitar recorrência do evento. Portanto, o acompanhamento médico constante é fundamental para a manutenção da qualidade de vida.
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