A osteoporose é uma condição que acarreta a perda de massa óssea. Silenciosa, a doença não tem sintomas aparentes, e seu diagnóstico surge frequentemente em decorrência de uma fratura óssea
Nosso esqueleto está em constante renovação e, para isso, utilizam o trabalho de células muito importantes, os osteoclastos e os osteoblastos. De nomes muito parecidos, essas células exercem papéis bem definidos.
Os osteoclastos têm como função principal a atividade de eliminar áreas de tecido ósseo antigo, promovendo a absorção de minerais. Já os osteoblastos têm a função de preencher as áreas que foram “mineradas” pelos osteoclastos.
A perda natural de massa óssea acontece à medida que envelhecemos, quando a “mineração” realizada pelos osteoclastos é mais rápida e intensa que a ação de preenchimento, promovida pelo outro grupo de células.
Esse processo inicia-se em mulheres a partir dos 40 anos, e em homens mais frequentemente após os 70. A perda de massa óssea está diretamente ligada a quadros de osteoporose. Por este motivo, a doença é associada ao envelhecimento.
Porém, certos hábitos, como má alimentação, sedentarismo, consumo exagerado de bebidas alcoólicas e tabagismo também têm influência na manifestação da doença, assim como fatores genéticos.
A osteoporose não tem cura, mas pode ser tratada, retardando a perda de massa óssea e devolvendo qualidade de vida às pessoas que convivem com essa condição.
Existem muitas formas de tratar a doença, desde suplementos de cálcio e vitamina D até a suplementação hormonal, uma vez que a queda dos índices de estrogênio está diretamente ligada à absorção de cálcio pelo organismo. Recentemente, o uso de medicamentos biológicos também foi adicionado à esta lista.
Em casos de osteoporose, os medicamentos biológicos têm a função de reequilibrar o processo de renovação de massa óssea, atuando diretamente na comunicação entre as células envolvidas neste processo, os osteoclastos e os osteoblastos.
Dessa forma, o processo de renovação tem sua velocidade diminuída, permitindo que os osteoblastos atuem na regeneração das áreas degradadas. O tratamento é feito com um medicamento imunobiológico, e acontece com aplicação subcutânea.
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