Muitas pessoas que convivem com doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso ou a esclerose múltipla podem recuperar sua qualidade de vida por meio do diagnóstico precoce e tratamento adequado da doença, além de acompanhamento realizado por equipes multidisciplinares.
Contudo, alguns picos ou crises das doenças, em que os sintomas se manifestam com grande intensidade, requerem um tipo específico de tratamento.
A pulsoterapia existe para casos em que se faz necessário estabilizar as crises de doenças autoimunes. A técnica acontece por meio de medicação intravenosa – frequentemente corticóides, como a metilprednisolona – é aplicada por um período de 3 a 5 dias.
Após esse período, a medicação intravenosa é substituída pela forma oral.
Por ter caráter emergencial, a pulsoterapia pode acontecer em pronto atendimentos de hospitais. A sessão dura aproximadamente 2 horas, mas pode variar conforme o quadro apresentado.
Não é preciso manter jejum para a sessão de pulsoterapia. Contudo, é importante que ela comece pela manhã, o mais cedo possível, para que a liberação fisiológica do cortisol endógeno aconteça tranquilamente.
É importante, contudo, que a equipe médica responsável realize uma triagem infecciosa simples, uma vez que a ação anti inflamatória dos corticoides podem interferir no sistema imunológico do paciente, causando a piora de possíveis quadros infecciosos.
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