Doenças reumáticas não acometem apenas pessoas idosas. Frequentemente, se associam doenças reumáticas a pessoas mais velhas. Contudo, essa conclusão acontece sem base científica.
De causas desconhecidas, as chamadas “doenças reumáticas”, podem afetar a saúde de qualquer pessoa, inclusive de crianças.
Essas doenças têm impactos negativos na vida de crianças de 0 a 18 anos, como incapacidade física, desgaste emocional, desajuste social e diminuição da escolaridade, além de apresentarem prejuízos para as famílias e sociedade.
A artrite idiopática (reumatóide) juvenil e as espondiloartropatias são exemplos de doenças crônicas que, na ausência de tratamento e reabilitação especializada, evoluem para deformidades ósteo-articulares irreversíveis.
A artrite infantil, ou artrite juvenil, pode afetar articulações ou se manifestar em sua forma sistêmica, quando todo o corpo é acometido.
Sintomas como perda de peso, febre, inchaço e vermelhidão nas articulações e até mesmo inflamação de órgãos podem indicar a presença dessas doenças. Nestes casos, é preciso que os pais ou cuidadores estejam atentos para identificar sintomas e iniciar acompanhamentos médicos o mais breve possível.
Durante o tratamento – frequentemente feito com o uso de medicamentos como agentes imunossupressores – acarreta diminuição da imunidade celular e humoral, deixando pacientes mais suscetíveis a infecções. Por isso, o acompanhamento médico multidisciplinar é fundamental.
As doenças reumáticas da infância são complexas, e devem ser acompanhadas o mais brevemente possível, a fim de evitar complicações maiores.
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