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  • 11 de fevereiro de 2021
  • creta
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Na busca de aumentar a conscientização da campanha do Fevereiro Roxo, mês que alerta para a prevenção de Fibromialgia, Lúpus, e Mal de Alzheimer, doenças que, juntas, atingem mais de 6,2 milhões de pessoas, este post é um especial para falar sobre a Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), doença do sistema imunológico que aumenta de forma descontrolada a produção de anticorpos, o que provoca inflamações e lesões, não só na pele, como também nos órgãos internos.

Costuma ser mais comum entre mulheres jovens, entre 20 a 45 anos, elas representam 9 de cada 10 pacientes. Embora a causa ainda seja desconhecida, múltiplos fatores estão envolvidos no desencadeamento da doença como genéticos, ambientais, hormonais, infecciosos, algumas medicações e luz solar.

A Lúpus pode aparecer com início forte ou mais lento, atingindo diferentes órgãos e sistemas do organismo como as articulações, pele, rins, sangue, coração e pulmões. Normalmente, os pacientes se queixam de mal estar, fadiga, perda de peso e febre durante os períodos de crise.

Como os sinais e sintomas variam caso a caso e podem mudar com o tempo e se sobrepor aos de outros distúrbios, o diagnóstico é difícil e exige uma série de exames combinados como laboratoriais, físicos, de imagem, sinais e sintomas.

O tratamento para LES depende dos sinais e sintomas, mas os mais usados são os antiinflamatórios não-esteróides, medicamentos antimaláricos, corticosteróides, imunossupressores e os biológicos que ministramos em nossas infusões. Os tratamentos alternativos também podem ser bons aliados de forma complementar como a acupuntura e hábitos saudáveis.

Caso você se identifique com algum desses sintomas, ressaltamos que é importante procurar o seu médico!