Estudos conduzidos pelo setor de dermatologia da universidade de Verona apresentaram resultados satisfatórios no uso de medicamentos biológicos para o controle da artrite psoriática.
A psoríase é uma doença de pele autoimune e não contagiosa. De causas ainda desconhecidas, essa inflamação da pele pode acontecer por causas genéticas e por interações com o meio ambiente.
Sua manifestação é cíclica, ou seja, com sintomas que podem surgir e desaparecer com rapidez.
Existem alguns tipos da doença, mas sua manifestação mais comum, chamada de psoríase vulgar, se caracteriza pela formação de placas secas, avermelhadas ou com escamas levemente esbranquiçadas, que apresentam coceiras ou dor.
A psoríase artropática, também conhecida como artrite psoriática (Aps), é caracterizada por causar fortes dores nas articulações, sobretudo nos pés, mãos, coluna e juntas do quadril, e pode estar associada a qualquer forma clínica de psoríase.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Verona, essa variação da psoríase pode ser diagnosticada até 10 anos após a primeira indicação da doença. Os pesquisadores acompanharam o tratamento de pacientes de psoríase em dois grupos: pessoas tratadas com medicamentos biológicos e pessoas tratadas com fototerapia.
Ao longo de sete anos, 51 dos 464 pacientes desenvolveram artrite psoriática. Deste total, 19 pessoas faziam uso do tratamento com medicamento biológico, enquanto o restante fazia parte do grupo de tratamento por fototerapia.
As descobertas trazem novas possibilidades ao tratamento da doença, ainda que mais estudos precisem ser conduzidos a fim de estabelecer padrões de tratamento com maior índice de eficácia.
FONTE: https://www.medscape.com/viewarticle/953693?src=
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