A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica autoimune, crônica e progressiva. Sem cura, faz com que as células de defesa do organismo ataquem a si mesmo, nesse caso, causando lesões nas células do sistema nervoso. De ordem progressiva, os sintomas e efeitos da esclerose múltipla se intensificam com o passar do tempo, debilitando movimentos e fazendo com que coisas corriqueiras, como andar, falar ou mesmo engolir, se tornem desafios grandiosos.
Apesar de ter suas causas desconhecidas, as pesquisas e estudos acerca da doença têm permitido que pessoas que convivem com ela possam viver com qualidade.
De acordo com a última atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde publicado pela ANS, a partir de abril, novos medicamentos imunobiológicos para o tratamento da EM passam a ser cobertos pelos planos de saúde e, portanto, aqui na Clínica Creta Centro Avançado de Infusão também. São eles: Alentuzumabe, Acetato de Glatirâmer, Betainterferona 1ª, Natalizumabe e Ocrelizumabe.
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Diagnóstico
Normalmente, a EM é diagnosticada em pacientes entre 20 e 40 anos, de maioria branca e principalmente mulheres. A doença atinge olhos, medula espinhal e o sistema nervoso, levando o organismo a confundir células saudáveis com partículas invasoras, atacando-as.
No cérebro, esses ataques corroem principalmente as bainhas de mielina. A Bainha de Mielina é uma capa de tecido adiposo que protege suas células nervosas. Estas células são parte do sistema nervoso central, que transporta mensagens entre o seu cérebro e o resto do corpo. Danos à essa estrutura fazem com que os nervos não sejam capazes de enviar e receber estímulos elétricos que possibilitam o movimento de partes do corpo.
Esclerose Múltipla Primária Progressiva
Existem algumas variações da EM, entre elas a Esclerose Múltipla Primária Progressiva. A principal diferença desta variação para as demais é que na EMPP, os sintomas progridem de maneira contínua desde o seu surgimento, sem as chamadas remissões, quando existe uma aparente melhora no quadro da doença devido a diminuição da intensidade dos sintomas.
Diagnosticada principalmente em pessoas com mais de 40 anos, estima-se que 15% dos diagnósticos de esclerose múltipla sejam do tipo primária progressiva.
Causas e Sintomas
As causas da EM ainda não são totalmente conhecidas, mas existem estudos que sugerem que fatores genéticos, o ambiente em que a pessoa vive e até mesmo um vírus podem desempenhar um papel em seu desenvolvimento. Sabe-se, porém, que a evolução da doença é muito diferente de um paciente para o outro.
Na fase inicial, os sintomas da EM costumam ser bem sutis e com frequência desaparecem em aproximadamente 01 semana. Por isso, muitas pessoas passam anos sem diagnóstico nem tratamento.
Ainda que os sintomas possam apresentar variações entre pacientes, os mais frequentes são os sensitivos – como perda de sensibilidade dos membros inferiores ou de todo um lado do corpo – e os motores – como fraqueza e dificuldade para escrever ou para correr, seguidos dos visuais (como visão dupla) e tremores.
Devido à variedade de sintomas, é muito comum que pacientes não procurem especialistas na doença, mas médicos que cubram outras especialidades. Pacientes que experimentam visão turva podem, por exemplo, buscar oftalmologistas para buscar tratamento deste sintoma.
Tratamento
Não existe tratamento para a doença. Porém, os avanços médicos permitiram a criação de terapias modificadoras da doença, ou TMDs. Elas são compostos farmacêuticos que reduzem os surtos e o acúmulo de incapacidade causado pela doença, conferindo maior qualidade de vida às pessoas com o diagnóstico de EM.
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