Os anticorpos são proteínas usadas pelo sistema imunológico para identificar e destruir corpos estranhos como bactérias, vírus ou mesmo células tumorais, por meio da identificação do antígeno.
Entendendo esse mecanismo, a ciência atualmente consegue desenvolver em laboratório estas proteínas, os anticorpos monoclonais, remédios biológicos que combatem com precisão o foco de doenças autoimunes ou alguns tipos de câncer, por exemplo.
Recentemente a Anvisa, seguindo outras agências regulatórias internacionais como a FDA e as agências do Canadá e Suíça, aprovou o uso emergencial de dois anticorpos monoclonais – casirivimabe e imdevimabe – para o tratamento de Covid-19 para pacientes com caso confirmado, classificados como leves ou moderados, maiores de 12 anos de idade, com, no mínimo, 40 kg e que sejam considerados como de alto risco.
Atualmente, há diversos tipos de anticorpos monoclonais como o Clássico, que atinge um alvo específico e ativa a defesa para destruir os corpos estranhos; o Imunoterápico, que estimula o sistema imune para um contra-ataque mais forte; o Conjugado, quando o anticorpo carrega doses de quimioterápicos ou radiofármacos, entre outros.
Dentre as doenças tratadas com remédios biológicos feitos a partir de anticorpos monoclonais estão Artrite reumatoide, Lúpus, esclerose Múltipla, Doenças Inflamatórias Intestinais como Crohn e Retocolite Ulcerativa, Psoríase, Dermatite Atópica, Tumores sólidos, Leucemias e linfomas.
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