O dia 21 de junho marca o início do inverno no Brasil e, também, reforça os cuidados com uma importante doença crônica: a asma.
De acordo com a OMS, estima-se que mais de 339 milhões de pessoas tiveram asma em todo o mundo e houve 417.918 mortes devido à asma em nível global em 2016. No Brasil, a prevalência de asma é de 20% entre os adolescentes, e apenas 12,3% dos asmáticos estão com a doença bem controlada.
A asma é uma doença que atinge as vias respiratórias que se estreitam e aumentam, podendo produzir muco extra. Isso pode dificultar a respiração e provocar tosse, um som de assobio (respiração ofegante) ao expirar e falta de ar. A asma não tem cura, mas seus sintomas podem ser controlados. Como a asma costuma mudar com o tempo, é importante que o paciente sempre converse com seu médico para monitorar seus sinais e sintomas e ajustar seu tratamento conforme necessário.
Para algumas pessoas, os sinais e sintomas de asma aumentam em certas situações. Quando a Asma é induzida por exercícios (mas lembrando que quando a asma está bem controlada, os asmáticos são capazes de se exercitar e até mesmo praticar esportes de ponta); ou em casos de Asma ocupacional, desencadeada por irritantes do local de trabalho, como vapores químicos, gases ou poeira; e ainda a Asma induzida por alergia, desencadeada por substâncias transportadas pelo ar, como pólen, esporos de mofo, resíduos ou partículas de pele e saliva seca derramada por animais de estimação.
Neste último caso, o tratamento biológico tem sido empregado no controle da doença em casos persistentes moderados a graves, em adultos e crianças (acima de 6 anos de idade) cujos sintomas não estão controlados por corticosteroides inalatórios. O Omalizumabe, o mais conhecido e prescrito atualmente, age bloqueando a imunoglobulina E (também conhecida simplesmente como IgE) que é produzida pelo nosso corpo e tem um papel fundamental na causa da asma alérgica.
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