Alergias são reações que alguns organismos têm a certas substâncias. Essas reações podem ser causadas por alimentos, poeira, pelos de animais e medicamentos, entre outras causas. Ainda que algumas delas sejam leves ou moderadas, certas reações alérgicas podem inclusive provocar o óbito de quem convive com elas.
Visando alertar para a importância de mecanismos de prevenção sobretudo de alergias alimentares, a OMS estabeleceu o dia 8 de Julho como o Dia Mundial das Alergias.
Algumas pessoas podem controlar suas reações alérgicas com o uso de antihistamínicos comuns. Porém, certas reações, como as causadas pela urticária crônica espontânea refratária, podem fazer com que pacientes não respondam ao uso destes medicamentos.
Assim, medicamentos biológicos têm sido empregados no controle de alergias específicas.
Cerca de 30% dos pacientes que convivem com a UCE não apresentam respostas ao uso de medicamentos comuns utilizados para o controle de alergias, mesmo quando em doses otimizadas.
Nesses quadros, o biológico omalizumabe tem demonstrado resultados muito satisfatórios. Aprovado pela Anvisa, o medicamento demonstrou eficácia em 66% dos casos após 12 semanas de tratamento, reduzindo sintomas como coceira e angioedema.
Omalizumabe também é utilizado no tratamento de asma grave, quando a menor exposição a ácaros ou poeira gera a ativação desproporcional do anticorpo IgE, o que leva ao comprometimento da função pulmonar. Em casos assim, o medicamento age bloqueando a ação deste anticorpo específico, reduzindo crises e minimizando sua intensidade.
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